Muita gente quando vai comprar um novo smartphone pensa apenas no hardware e software do produto, mas são poucos (normalmente os mais geeks) que se preocupam o tempo em que o aparelho receberá suporte da fabricante e principalmente update de software.
Eu já tive um Android e o que mais me deixou triste foi que mesmo meu aparelho tendo hardware para rodar a versão mais recente do Android, a fabricante vez somente um update. Desde desse dia eu pensei, o que vale eu pagar R$1500,00 (valor que paguei nele na época) se para ter as melhorias e novidades de um novo sistema terei que comprar outro aparelho? A partir desse momento mudei para um iPhone e continuo até hoje cliente da Apple e não pretendo trocar por agora, e estou falando de um aparelho de 2011, no caso o iPhone 4S.
Eu não sou o unico a pensar assim e Kunnath Rajendran resolveu investigar isso a fundo e acabou deixando o Android, escolhendo o iPhone como seu aparelho. Além disso ele mostrou um gráfico que realmente impressiona.
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Rajendran conta que os dispositivos com Android que ele colocou na tabela são em sua maioria os topos-de-linha das fabricantes mais conhecidas (Samsung, HTC, Motorola, LG, etc.) — ou seja, não estamos falando de “qualquer Android”. Para completar, fazem parte da lista apenas telefones que foram lançados há pelo menos um ano.
Dito isso, o cenário mostra que as coisas não estão boas para os que optaram pelo sistema do Google — veja alguns exemplos: 10 dos 16 aparelhos foram descontinuados em um ano ou menos após o lançamento; 6 dos 16 nunca rodaram a atual versão do Android (4.4, de codinome “KitKat”); 4 dos 16 pararam de receber atualizações menos de um ano após o lançamento; 13 aparelhos ficaram ao menos duas versões atrás do atual sistema, mesmo ainda dentro do período de contrato de dois anos; e assim por diante.
Do outro lado, vemos que o iPhone 3GS conseguiu se manter atualizado por quatro anos e três meses, ainda que tenha sido descontinuado três anos e quatro meses após o lançamento.
Agora, pare e pense: será que um iPhone é mesmo caro? Esqueça o Brasil, já que isso aqui é “terra de maluco” e ninguém consegue entender a mecânica por trás de alguns preços, seja da Apple, da Sony (PS4), de fabricantes de automóveis, entre muitas, muitas outras categorias de produtos.
Uma pessoa “normal” não precisa trocar de iPhone de 12 em 12 meses, afinal, o gráfico comprova que aparelhos com 2-3 anos de vida continuam recebendo atualizações constantes de software. Já com o Android, a coisa muda de figura: se uma pessoa quer manter seu software atualizado, é quase que obrigada a troca de telefone anualmente — o famoso “barato que sai caro”.