Cyberataque Petya

Esta semana um novo ciberataque ganhou grande destaque no mundo todo, por ter afetado milhares de empresas e corporações ao redor do mundo. Um novo vírus conhecido como Petwrap começou a infectar máquinas de grandes empresas, incluindo bancos estatais, multinacionais como a empresa farmacêutica Merck e no Brasil o Hospital do Câncer de Barretos e suas unidades. 


Assim como o WannaCry, comentado aqui, ele criptografa os dados da máquina infectada e só os descriptografa mediante o pagamento de um resgate, e ele já rendeu cerca de R$ 20 mil aos atacantes. Assim como o WannaCry, o Petwrap explora a mesma vulnerabilidade de SMBv1 que o WannaCry explorava para infectar novas máquinas.

Quando uma máquina é infectada pelo Petwrap, segundo Godoi (o diretor de cibersegurança da Cipher), ela recebe apenas um arquivo executável bem pequeno. Por seu tamanho reduzido, ele passa despercebido pela maioria dos programas de antivírus e consegue se instalar na máquina afetada. Feito isso, ele se conecta a servidores externos para baixar deles outros arquivos e módulos que permitem que ele cause todo o estrago que ele causa.

No caso do Petwrap, os arquivos baixados alteram o "master boot record" (MBR) da máquina infectada. Essa parte é responsável pela inicialização do computador, e a mudança faz com que o computador não seja inicializado. Além disso, todo o conteúdo dos discos da máquina infectada são criptografados, e se tornam completamente inacessíveis até que sejam descriptografados.

Segundo Cleber Brandão, o gerente do laboratório de inteligência da BlockBit, esse aspecto diferencia o Petwrap do WannaCry. "O WannaCry ainda deixava você acessar seu computador para realizar o pagamento em bitcoin, por exemplo. Mas com o Petwrap, você não abre nem o Windows", comenta.

Como se proteger

Para Godoi, são as de sempre: manter seu sistema operacional sempre atualizado, usar uma solução de antivírus (de preferência paga, e sempre atualizada), e tomar cuidado com os links e arquivos nos quais você clica. Também é essencial, para Godoi, ter backups - muitos deles. "O ideal é você ter três ou quatro backups diferentes, sempre atualizados".

Brandão, por sua vez, recomenda que ao menos um desses backups esteja offline. "De repente, quando você é vítima de um ataque desses, até mesmo a unidade de rede onde o seu backup está acaba sendo afetada". Ele considera que os backups "são como seguro de carro, que você tem para não precisar usar", e que é bom ter pelo menos um deles na nuvem e um local.

Outra dica importante, de acordo com Brandão, é criar redes locais para as empresas. Por exemplo: os departamentos de RH e de Finanças de uma empresa grande devem ter redes diferentes. "Se não, imagina que o departamento de RH recebe um monte de CVs e um deles está infectado. Isso pode acabar afetando o departamento de Finanças da empresa, que não tem nada a ver", comenta.

Quanto à atualização do Windows, Brandão ressalta que é importante fazê-la apenas pelo site oficial da Microsoft. "Quando um ataque desses acontece, muita gente aproveita para fazer ataques de phishing também", diz. Ou seja: outros atacantes enviam e-mails fingindo que são a Microsoft com links que supostamente contêm a atualização do Windows 10, mas que na verdade apenas infectam a máquina com outros arquivos maliciosos.

WWDC 2017: HomePod

E por mais uma vez rolou o famoso “one more thing” , usado para apresentar a 6ª e ultima novidade dessa WWDC, a Apple apresentou seu alto-falante inteligente, focando em sua habilidade de tocar música e revolucionar a experiência de desfrutar das suas canções favoritas em casa. Por isso, o seu nome evoca o produto musical mais famoso da história da Apple. Senhoras e senhores, este é o HomePod.


O cilindro arredondado, bem ao design do Mac Pro, é quase totalmente revestido por tecido e apresenta 7 tweeters na sua parte inferior, que distribuem o som num ângulo de 360º, além de um subwoofer na parte central. A ideia da Apple é reproduzir músicas com altíssima qualidade e sem distorções, para uma experiência que não deve em nada às maiores e mais renomadas fabricantes de áudio do mundo.

Internamente vem com um chip A8, similar ao dos iPhones 6 e 6 Plus, responsável por lidar com todas as tarefas do HomePod. O alto-falante tem a capacidade de detectar a configuração do espaço onde está posicionado, bem como sua posição em relação às paredes, para calibrar o som da melhor forma possível.



Ele consegue simular um sistema estéreo direcionando as frequências dos diferentes instrumentos da música para cada parte do cômodo, fazendo com que os usuários sintam-se no meio de um concerto ao vivo. Dois HomePods podem ser configurados para trabalharem juntos.

Seis microfones multidirecionais no HomePod servem para que você se comunique com a Siri de qualquer ponto do cômodo em que esteja. A principal função da assistente digital, aqui, é ser uma “musicologista”, você pode ativá-la com um comando “Hey, Siri”. A partir daí, uma série de perguntas e comandos podem ser feitas a ela, sejam eles relacionados a música ou não, é possível configurar cronômetros, ouvir notícias e mensagens, perguntar questões gerais, ouvir podcasts, cadastrar lembretes e converter unidades, por exemplo. O HomePod também se conecta com o HomeKit, permitindo que o usuário controle os dispositivos de sua casa conectada diretamente por ele.


O HomePod, que vem em duas cores, branco ou cinza espacial, custará US$349 e estará disponível em dezembro nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália. Outros países receberão o alto-falante em seguida.

via MacMagazine

WWDC 2017: iPad Pro de 10,5 polegadas

O executivo Greg Joswiak foi o responsável por subir ao palco para falar um pouco mais sobre o novo iPad Pro, com uma tela de 10,5 polegadas, 20% maior. As bordas foram reduzidas em quase 40%, e ele continua pesando a mesma coisa do “antigo” modelo Pro de 9,7″.


Segundo a Apple, 10,5" é o tamanho perfeito para um teclado virtual em tamanho completo e também para um Smart Keyboard. Mais de 30 línguas serão suportadas pelo acessório, incluindo chinês e japonês. Ambos os tamanhos de iPads Pro ganharam novas telas True Tone copm brilho de até 600 nits, suporte a ampla gama de cores, baixo reflexo e vídeos HDR.


As telas atuais atualizam a 60Hz (60 vezes por segundo), nos novos iPads Pro serão 120Hz. O movimento de conteúdos na tela passa a ser muito mais suave/natural, mas só pessoalmente para perceber isso. O ProMotion também reduz a latência do Apple Pencil para 20ms. Essas telas também são capazes de mudar as suas taxas de atualização dinamicamente, indo de 24Hz até os 120Hz, o que economiza bateria quando não for necessário atualizar tão rapidamente.

Os iPads incorporam o chip A10X Fusion, de 6 núcleos, uma GPU de 12 núcleos com 40% mais poder gráfico e uma CPU com 30% mais performance.

Os iPads Pro agora começam com 64GB de memória, custam a partir de US$649 (10,5″) e US$799 (12,9″); há ainda modelos com 256GB e 512GB. Todos estão à venda nos EUA.


iOS 11 para iPads

Junto aos iPads a Apple apresentou ainda mais novidades no iOS 11 focadas exatamente no tablet da Maçã. O Dock está mais poderoso, com muito mais espaço para apps e uma área inteligente à direita. Ele pode ser deslizado de baixo da tela a partir de qualquer app e, do próprio Dock, você arrasta e solta apps para o modo Slide Over e depois e pode expandi-lo para a Split View. A interface de troca de apps também agora está mais otimizada para a tela e o sistema todo suporta arrastar e soltar (drag & drop) com multi-touch.


O QuickType também foi aprimorado com seleção inteligente de símbolos no teclado (basta deslizar uma tecla para baixo para inserir um determinado número/símbolo), sem ter que trocar todo o modo do teclado virtual.

Um novo app Arquivos (Files) foi confirmado. Nele, você pode facilmente gerenciar arquivos e conteúdos por todo o seu iPad. Há visões de grade e lista, com detalhes, filtros, classificação, pastas, etc. Há uma coluna lateral de itens favoritos e é bem fácil arrastar arquivos entre as várias áreas do app.

WWDC 2017: iOS11 e nova App Store

Para apresentar o principal sistema operacional da Apple, Craig Federighi voltou ao palco e começou sua apresentação destacando o novidades no Mensagens (Messages), que ganha uma gavetinha de aplicativos embutidos e finalmente terá as mensagens sincronizadas com o iCloud, todo o seu histórico é puxado da nuvem e tudo se reflete imediatamente em todos os dispositivos, algo esperado a anos, o espaço ocupado localmente é otimizado e tudo continua criptografado de ponta a ponta.

O Apple Pay agora, finalmente, oferece a possibilidade de transferência de dinheiro entre pessoas, que se junta aos sistemas de pagamento em lojas físicas e na web. O sistema é integrado ao iMessage, para que você envie quantias facilmente a seus contatos, e tudo é acessível por todos os dispositivos compatíveis.


A Siri ganhou um novo ícone e uma nova voz natural, ainda mais “humana”, ao menos em inglês. Além de receber um recurso de tradução, que funciona com uma série de idiomas. O framework SiriKit também está sendo expandido, e desenvolvedores poderão integrar a assistente a mais uma série de tipos de aplicativos, como gerenciadores de tarefas e mais. A Siri entende melhor o contexto, seus interesses e até como você usa o seu dispositivo, está mais inteligente, prevendo o que você quer fazer a seguir.

Melhorias chegam também ao app Câmera, um dos aplicativos mais importantes do iOS, considerando que os usuários tiram 1 trilhão de fotos por ano com seus iGadgets. Agora, os vídeos capturados pelo app serão codificados em HEVC em vez de H.264, trazendo até 2x melhor compressão com a mesma qualidade de imagens. Já as fotos passarão de JPEG para HEIF, com a mesma qualidade e metade do tamanho. O Modo Retrato tem aprimoramentos para fotos com baixa iluminação, com mais estabilização e HDR, e há uma API de profundidade para desenvolvedores.

O app Fotos foi também melhorado, com melhor organização e filtro de fotos, assim como no macOS High Sierra. Agora, em Live Photos, é possível editá-las e trocar o quadro (frame) para ser o principal; as fotos “animadas” ganharam novos efeitos e também podem ser transformadas em loops, transformando-as basicamente em “Boomerangs”. Na área de Memórias, o histórico de imagens é organizado de forma mais inteligente.

Já a tela bloqueada e a Central de Notificações passam a ser uma coisa só: quando o usuário desliza o dedo da parte de cima da tela, um espelho da sua tela bloqueada aparece com as notificações mais recentes; basta um outro deslize do dedo para ver as notificações anteriores. Com isso, a Central de Notificações em duas páginas também foi efetivamente eliminada.

O Mapas traz suporte aos mapas de shopping centers e aeroportos, com suporte a uma série de estabelecimentos nos Estados Unidos e alguns outros países neste início. O modo de navegação agora virá com alertas de limite de velocidade e guia de faixas. Também há uma nova interface dedicada aos usuários dirigindo, chamada de “Do Not Disturb While Driving” (Não Perturbe Enquanto Dirigindo), que detecta quando o usuário está dirigindo e, basicamente, desliga o telefone, mostra uma notificação avisando que o usuário não deve fazer aquilo e manda mensagens para usuários que tentem falar com você. Claro que você pode informar que não está dirigindo para desativar o modo.


O HomeKit vem com suporte a alto-falantes, podendo configurá-los pelo app Casa (Home) e sincronizando tudo pelo novo protocolo AirPlay 2, com áudio multi-cômodos. Você pode reproduzir músicas em toda a sua casa, e até pedir sugestões de músicas de quem está na sua casa com você; várias fabricantes de alto-falantes já estão se comprometendo com o HomeKit/AirPlay 2. A Apple TV também pode controlar a reprodução em dispositivos existentes que se comunicam com ela.

App Store

Quem subiu ao palco para falar da nova App Store foi Phil Schiller. Já foram US$70 bilhões pagos aos desenvolvedores e 180 bilhões de downloads feitos até hoje, sem contar re-downloads e updates – ou seja, sim, este é um negócio importantíssimo para Apple. Por essa importância toda uma redução drástica dos tempos de aprovação e um novo recurso de lançamento em fases, onde desenvolvedores poderão liberar suas atualizações aos poucos, para usuários selecionados geograficamente ou por outros parâmetros.

Pensando não só nos desenvolvedores, mas também no usuário final, a grande novidade da App Store  é um visual totalmente novo no iOS 11, muito parecido com o Apple Music, títulos grandes, cartões coloridos e animações mais agradáveis.


Há uma aba chamada “Hoje”, atualizada todos os dias e que destaca as novidades na loja, trazendo ainda textos e dicas de como usar alguns aplicativos populares. Outra aba, denominada “Jogos”, destaca os games recentes na plataforma; uma terceira chamada “Apps” faz o mesmo mas com aplicativos “comuns”.

No geral, o intuito da Apple é deixar a App Store ainda mais atrativa para os desenvolvedores, colocando foco máximo na valorização do produto — e um exemplo disso é, por exemplo, a possibilidade de atribuir aos apps pequenos sub-títulos, descrevendo-os em poucas palavras para atrair atenção; outros recursos como reprodução automática de vídeos promocionais e destaque para compras internas (In-App Purchases) também devem agradar aos desenvolvedores.

Realidade Aumentada (AR)

Um grande salto no novo sistema com um novo API denominado ARKit, Federighi fez uma demonstração no palco com objetos virtuais integrando-se com a superfície de uma mesa capturada pela câmera, comportando-se quase como objetos reais em termos de realismo. Com o ARKit, segundo a Apple, o iOS será a maior plataforma de AR do mundo, e trará parceiros importantes como a IKEA, a Lego, a Nintendo e a Wingnut AR, criada pelo cineasta Peter Jackson.


O Developer Preview do iOS 11 está disponível, enquanto o primeiro beta público chega no fim do mês e é compatível com dispositivos com processadores 64bits.

via MacMagazine

WWDC 2017: iMacs, MacBooks e iMac Pro

Normalmente a Apple não apresenta nada de hardware durante a WWDC, não que seja uma regra, ela já apresentou no passado, mas por ser um evento focado em desenvolvedores e software ela acaba deixando isso para outros eventos, mas esse ano ela trouxe hardware novamente ao palco do evento.

iMac

Uma melhoria nas telas de iMacs, agora com 500 nits (43% mais brilhantes), 10-bit dithering e suporte a 1 bilhão de cores! Os processadores “Kaby Lake” da Intel de sétima geração também deram as suas caras nas novas máquinas que agora suportam até 32GB de RAM no 21,5″ e até 64GB no de 27″. Os armazenamentos contam com Fusion Drive padrão em todos os de 27″, SSDs até 50% mais rápidos e até 2TB de capacidade.


Na parte traseira, há duas portas Thunderbolt 3 com o padrão USB-C e quatro portas USB-A. Os iMacs também incorporam gráficos de próxima geração, partindo de uma Intel Iris Plus Graphics 640 com 64MB de eDRAM (80% mais rápido que o anterior). Temos também AMD Radeon Pro 555 e 560 com até 4GB de VRAM, padrão em todos os iMacs Retina 4K de 21,5″. No modelo de 27″, a Radeon Pro 570, 575 e 580 com até 8GB de VRAM. Os ganhos são fantásticos, chegando a 5,5 teraflops de capacidade computacional, o que é ótimo para realidade virtual.


Para demonstrar os novos iMacs no mundo de VR, John Kroll (da Industrial Light & Magic) e Lauren Ridge (da EPIC Games) estiveram no palco e mostraram um pouco do que será possível fazer nos novos desktops da Apple dentro de um ambiente virtual de “Star Wars”.

Nos EUA, as máquinas vão de US$1.099 a US$1.799, com o modelo 4K começando em US$1.299.

MacBooks

Apesar de ter lançado novos MacBooks cerca de 2 meses atrás a Apple aproveitou e também fez um upgrade em seus laptops. Com processadores “Kaby Lake”, SSDs mais rápidos e gráficos padrão mais rápidos no MacBook Pro de 15″. O MacBook Air recebeu uma pequena mudança, agora com um processador de 1,8GHz.


Nos EUA, do MacBook de 12″ ao MacBook Pro de 15″, vamos de US$1.299 a US$2.399. O MacBook Pro de 13″ começará em US$1.299.

Todos os Macs já estão disponíveis para compra hoje nos EUA.

iMac Pro

A partir de dezembro estará a venda também o iMac Pro, todo cinza espacial, incluindo o teclado e mouse. O design-base é o mesmo do iMac de 27″, mas com essa nova cor padrão da Apple. De acordo com a empresa, ele será o Mac mais poderoso que ela já criou. Esse iMac terá componentes de workstations, graças a um novo sistema de resfriamento interno com duas ventoinhas inovadoras.


Vamos as configurações, processador Intel Xeon de 8, 10 ou 18 núcleos; os gráficos são os AMD Radeon Vega, novíssimos, com até 16GB de VRAM. Serão até 11 teraflops de poder computacional gráfico; suporte a até 128GB de memória ECC; SSDs de até 4TB com 3GB/s; 4 portas Thunderbolt 3, além de USB-A e uma Ethernet de 10Gbps. Será possível conectar dois monitores 5K a ele, suportando até 44 milhões de pixels.


Segundo a Apple, um PC montado do zero hoje com configurações parecidas ficaria por US$7.000. O iMac Pro começará a partir de US$4.999, lembrando, disponível somente em dezembro.

WWDC 2017: macOS High Sierra

Depois do tvOS e watchOS, chegou a hora da Apple apresentar o seu sistema operacional para Macs, o macOS High Sierra, que foi apresentando por Craig Federighi. Pelo nomejá deu pra entender que não teremos grandes mudanças visuais, é mais um refinamento daquilo trazido no ano passado.


A primeira novidade do novo macOS é no Safari, que, segundo a Apple, será o navegador desktop mais rápido do mundo no High Sierra. Os ganhos de performance em JavaScript são enormes, se comparados com o Google Chrome. O Safari no High Sierra virá com alguns recursos, como o bloqueio de vídeos que tocam automaticamente em sites e um sistema de proteção inteligente para melhorar a privacidade de usuários, impedindo que sites obtenham dados obtidos de outros via cookies.

O Mail também recebeu melhorias, no sistema de busca, que jutno ao Spotlight será mais inteligente, agora, mostrando os resultados mais relevantes da busca em vez de simplesmente os mais recentes. Além disso, o aplicativo terá uma nova visão dividida em tela cheia, e virá com um recurso para que os emails salvos ocupem até 35% menos espaço no disco. 


O Fotos passa organizar mais intuitivamente as fotos e com um menu de filtros para que o usuário só veja o que quiser, o sistema de reconhecimento de rostos também, foi aprimorado e isso tudo fica sincronizado em todos os dispositivos do usuário. Também há novas opções de edição e a possibilidade de mandar fotos para editores externos, como o Adobe Photoshop, e depois voltar ao Fotos para continuar de onde você parou. 


Como já mencionado o macOS High Sierra não terá grande mudança visível, mas internamente a maior e mais importante dela, o primeiro do Mac a trazer o novo Apple File System (APFS), que já está no iOS 10.3 e traz melhorias enormes na indexação de arquivos e velocidade de transferência.

Além disso, virá com um novo padrão de vídeos, substituindo o ubíquo H.264: o novo H.265 (HEVC, isto é High-Efficiency Video Coding) é focado em vídeos 4K HDR, com otimizações que o tornam 40% mais comprimido que o H.264.


A Apple está introduzindo a nova geração do seu motor gráfico, o Metal 2, com inúmeras otimizações e uma série de novas APIs para desenvolvedores, proporcionando ganhos enormes e perceptíveis. Além de levar o Metal a placas gráficas externas e para realidade aumentada, o SDK do Steam VR, por exemplo, chegará ao Mac em breve, bem como a Unity e a Unreal Engine.


O Developer Preview do macOS High Sierra está disponível para desenvolvedores, enquanto o beta público chegará no fim de junho. E a melhor notícia de todas, funcionará em todos os Macs compatíveis com o Sierra.

WWDC 2017: Amazon Prime e watchOS 4

Está acontecendo durante toda essa semana a WWDC 2017 (Worldwide Developers Conference), mas foi na Keynote de segunda-feira que a Apple apresentou ao mundo todas as novidades em seus novos sistemas e como apontavam os rumores outras boas novidades, como o próprio Tim Cook disse em seu discurso de abertura, não vamos ficar enrolando porque temos muita coisa a apresentar.

tvOS

A primeiro sistema apresentado foi o tvOS e bem rapidamente também, sem tantas novidades assim, pelo menos pra nós brasileiros, Cook recapitulou o lançamento do app TV na Apple TV e em iGadgets e citou que inúmeras parceiras entraram no app TV desde o lançamento, a última delas sendo a Amazon, com o Prime Video.


Bem, de tvOS é isso, rápido mesmo, então vamos seguir ao próximo sistema, o watchOS.

watchOS

No watchOS 4, a Apple focou principalmente em deixar a Siri mais proativa, colocando-a em uma watch face, aonde mostra no relógio os dados que o usuário mais precisa a depender de onde está, da hora do dia, etc. Um mostrador bem dinâmico, que toda vez que você levanta o pulso mostra algo diferente e relevante com aquele momento.


Para quem não se preocupa com tantas informações e prefere algo mais "divertido", a Apple também criou um mostrador de caleidoscópio, com vários estilos diferentes, inclusive baseados em suas fotos. Além do Mickey e da Minnie, outros personagens famosos estão chegando ao relógio: Woody, Jesse e Buzz Lightyear, os protagonistas de “Toy Story”.


Parece que a Apple entendeu mesmo que o watch é usado com foco em atividades físicas e apresentou algumas boas mudanças nesse sentido. O app Atividade (Activity) agora apresenta notificações mais pessoais para o usuário. Ele pode, por exemplo, informar se você está próximo de atingir uma meta. Novos desafios mensais, em vez de somente diários. Os desafios também são oferecidos de acordo com o histórico do usuário; ao conquistar, a pessoa vê uma nova animação bacana na tela.


O app Exercícios (Workouts) ganhou uma nova interface, mais simples e intuitiva. Exercícios de natação foram aprimorados, como por exemplo observando quando a pessoa para para descansar na piscina. Outro exercício aprimorado foi o de alta intensidade, bastante popular. Agora é possível também iniciar mais de um tipo diferente de exercício numa única sessão pelo Apple Watch!

O watchOS 4 poderá se comunicar com certos equipamentos de ginástica, para obter informações de esteiras e outras máquinas de academias, e algumas marcas já estão em parceria com a Apple como Life Fitness e Technogym.


Outras mudanças incluem um novo Dock, que coloca os apps recentes numa espécie de pilha; a chegada do app News, para novas notícias ao usuário (ainda indisponível no Brasil); músicas podem ser reproduzidas automaticamente ao iniciar Exercícios a reprodução pode ser controlada de dentro do próprio app Exercícios; uma nova lanterna estará disponível na Central de Controle do relógio entre outras novidades.

A versão beta do watchOS 4 já está disponível para desenvolvedores.

via MacMagazine